Jn. 1:1-5
Introdução:
- A batalha interminável pelo domínio e autoridade continua em cada nível da vida.
- A disputa pelo poder permeia a nossa existência.
- As pessoas lutam por posições mais elevadas e mais conhecimento, passando por cima umas das outras, como degraus de uma escada que as leva ao topo.
- Na igreja cristã infelizmente, não é muito diferente.
- As denominações competem entre si para uma superioridade estatística.
- Líderes disputam a popularidade.
- As famílias não estão isentas dessa luta.
- Maridos e esposas competem pelo controle um do outro de maneiras sutis e abertas.
- As crianças são verdadeiras rivais e aprendem desde cedo a como manipular os pais.
- Mas a maior luta de todas é a que se trava entre nós e Deus.
- Com o poder da nossa vontade podemos dizer sim ou não a Deus.
- Quem está no controle da sua vida?
- Desejar fazer de Deus o Senhor das nossas vidas e seguir a Sua orientação não é fácil.
10. A luta decisiva pelo poder está em nossas mãos.
11. Precisamos desesperadamente do Seu poder, mas muitas vezes o obstruímos por não dar a Ele a primazia.
12. A luta pelo poder que se trava dentro de nós, por causa muitas vezes do preconceito e da critica, nos leva a julgar ser impossível aquilo que o Senhor nos orientou.
13. Perdoar aqueles que julgamos imperdoáveis, amar nossos inimigos são desafios que encontram uma resistência obstinada em nossos corações.
14. O profeta Jonas é um exemplo típico de uma pessoa lutando com Deus pelo poder.
15. A instrução do Senhor quanto à sua ida a Nínive, capital da Assíria foi muito clara.
16. Jonas personifica a maneira de questionarmos a orientação divina, mesmo sabendo ser a sua vontade.
I. CORRENDO DE DEUS
- Quando a surpreendente revelação da vontade de Deus atingiu o coração nacionalista e exclusivista de Jonas, ele pediu demissão:
- Fugiu para bem longe.
- Para Jonas Nínive significava o centro do poder assírio, inimigos mortais do povo judeu.
- Em vez de ir fugiu para Társis no litoral da Espanha.
- Nínive era a síntese de tudo o que ele aprendeu a odiar.
- Para Jonas não havia nada mais repugnante do que ir lá e pregar arrependimento.
- Não havia espaço em seu coração preconceituoso para amar seus inimigos.
- Ele fugia da realidade de Deus no afã de evitar qualquer responsabilidade.
- Muitos têm suas próprias Nínives e Társis.
- Nossa nínive é a revelação inegável da vontade de Deus, focalizada em pessoas, oportunidades e problemas.
- Nínive é a chamada de Deus para Servi-lo, para sermos seus escolhidos e enviados.
- Há aqueles que estão fugindo de Deus sem sair do lugar.
- Podemos estar fugindo quando preenchemos nossa vida com boas coisas, de modo que não deixamos tempo para Deus.
- Jonas apostou sua vida na falsa idéia de que poderia fugir da presença de Deus. E perdeu.
- Ele se esqueceu que o Senhor é o Deus da terra e do mar.
- Quando saímos da presença de Deus sempre trazemos conseqüências para nós e para a igreja.
- Aquela viagem se tornou num grande transtorno para toda a tripulação.
- Quando não podemos construir o nosso mundo em torno de nós mesmos muitas vezes assumimos a responsabilidade de castigar-nos a nós mesmos.
- Jonas pediu para ser lançado ao mar e a tempestade parou.
II. CORRENDO PARA DEUS
- Em sua oração Jonas pode descobrir a onipresença do Senhor.
- Todos nós conhecemos ocasiões de desespero onde clamamos pelo socorro divino.
- Quando tentamos fugir de Deus criamos muita confusão e o Senhor de quem estávamos tentando escapar passa a ser a nossa única esperança.
- Há ocasiões em que o problema indica que estamos sendo fiéis, todavia estamos enfrentando o mal.
- Outras vezes o problema aparece em nossa vida sem nenhuma explicação.
- Quando olhamos para o passado percebemos o quanto crescemos na graça depois da provação.
- Há ocasiões em o problema é um som de alarme despertando-nos para voltarmos para Deus.
- Quando Jonas foi cuspido na praia Deus estava pronto para retornar ao plano zero.
III. CORRENDO COM DEUS
- Ao chegar a Nínive e pregar a mensagem que tinha as características do seu coração censurador os resultados foram alarmantes.
- Jonas falou do julgamento do Senhor sobre o pecado daquela cidade.
- A cidade inteira si arrependeu e Deus também (3:10)
- No momento em que nos voltamos para Ele, ele nos recebe com graça e perdão.
- Jonas suspeitava desta verdade o tempo todo e foi por isto que fugiu de fazer a vontade do senhor.
IV. CORRENDO NA FRENTE DE DEUS.
- A luta pelo poder havia recomeçado a todo vapor.
- O que Jonas menos desejava era que Nínive se arrependesse e recebesse o perdão(4:2)
- Jonas não era capaz de desistir da sua luta pelo poder.
- Muitas vezes estamos tão comprometidos com nossas predições acerca de pessoas ou situações que nos desagradam, que nem mesmo a mente de Deus pode mudar as nossas mentes.
- Jonas, como muitos ficaria muito mais contente com a destruição do que com a salvação.
- Jonas estava correndo na frente de Deus ao se sentar e esperar a destruição da cidade.
- Jonas preferiu morrer por ver que Deus não marchava segundo o seu ritmo.
- O episódio do aparecimento e o desaparecimento da planta é uma demonstração de que O Senhor da mesma forma que dá as suas bênçãos, as tira caso elas não tragam os corações para Ele.
- É difícil parar alguém que corre na frente de Deus e tenta dizer-lhe como dirigir o universo.
Conclusão:
- O livro de Jonas termina abruptamente.
- O que aconteceu ao profeta não sabemos.
- Talvez isso seja bom.
- Podemos escrever o final nós mesmos.
- O segredo da vida abundante é que quando descobrimos que possuímos poder, a luta pelo poder termina.